segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Cruz e o Crucifixo

  • por :Fulton J. Sheen
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A primeira questão a ser introduzida na história do mundo e a qual nos trouxe tanta dor e inimizade foi: "POR QUE?".
Satanás foi o primeiro a levantar essa questão... "Mas por que Deus proibiu-lhes de comer do fruto de todas as árvores do Jardim?" (cf. Gn 3,1). Desde aquele dia até hoje nossas pobres mentes já formularam muitos "por quês", mas nenhum tanto quanto esse: "Por que existe a dor no mundo? Por que as pessoas tem que sofrer tanto? Por que a alegria é tão pouca e o sofrimento tanto?"
Esse problema da dor tem um símbolo e o símbolo é a cruz. Mas por que seria a cruz o símbolo perfeito do sofrimento? Porque ela é feita de duas barras: uma horizontal e outra vertical. A barra horizontal é a barra da morte... é como a linha da morte nos eletro-encefalogramas: reta, prostrada. A barra vertical é a barra da vida: erecta, de pé, inclinada para o alto. O cruzamento de uma barra sobre a outra significa a contradição entre a vida e a morte, entre a alegria e o sofrimento, sorriso e lágrimas, prazer e dor, nossa vontade e a vontade de Deus.
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O único modo de se fazer uma cruz é sobrepor a barra da alegria sobre a barra do sofrimento. Em outras palavras: nossa vontade é a barra horizontal, enquanto a vontade de Deus é a barra vertical, na medida em que nós sobrepomos nossos desejos e nossas vontades contra a vontade de Deus, formamos assim uma cruz. Desse modo, a cruz se torna o símbolo da dor e do sofrimento.
Todavia, se a cruz é o símbolo perfeito do problema da dor, o Crucifixo então é a sua solução. A diferença entre a cruz e o Crucifixo é Cristo. Uma vez que Nosso Senhor, que é por si só o Amor, sobe na cruz, Ele nos revela como o amor pode ser transformado pelo amor num alegre sacrifício, como aqueles que semeiam em lágrimas podem colher com alegria, como aqueles que choram podem ser confortados, como aqueles que sofrem com Ele podem também reinar com Ele e como aqueles que carregam suas cruzes por uma breve Sexta Feira da Paixão possuirão a felicidade por um eterno Domingo de Ressurreição. O Amor é o ponto de intersecção onde a barra horizontal da morte e a barra vertical da vida reconciliam-se na doutrina de que toda a vida vem através da morte.
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É aqui que a solução de Nosso Senhor se diferencia de todas as outras soluções para o problema da dor... até mesmo daquelas pseudo-soluções que se mascaram sob o nome de "cristãs". O mundo tenta resolver o problema da dor de duas maneiras: ou negando-o ou tentanto torná-lo insolúvel. O problema da dor é negado por um peculiar processo de auto-hipnotismo que costuma inculcar nas pessoas a idéia de que a dor é imaginária. Tenta-se torná-lo insolúvel através de uma tentativa de fuga e por essa razão o homem moderno sente que é melhor pecar do que sofrer. Nosso Senhor, ao contrário, não nega a dor e nem tenta escapar dela. Ele a encara e ao agir assim Ele nos prova que o sofrimento não é alheio nem mesmo ao Deus que se fez homem.
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Vemos assim que a dor desempenha um papel definitivo na vida. É sem dúvida um fato marcante que nossas sensibilidades são mais desenvolvidas para a dor do que para o prazer e nossa capacidade de sofrer excede nossa capacidade de alegrarmo-nos. O prazer cresce até chegar a um ponto de saciedade e nós sentimos que se passasse daquele ponto se tornaria uma verdadeira tortura. A dor, ao contrário, continua crescendo e crescendo mesmo quando já choramos "o bastante". Ela atinge um ponto em que nós sentimos que não poderíamos mais suportar e ela vai se descarregando até matar.
Eu penso que o motivo pelo qual nós possuímos mais capacidade para a dor do que para o prazer é porque talvez Deus pretendia que aqueles que levam uma vida moral correta deveriam beber até a última gota do cálice da amargura aqui nesse mundo porque no Céu não existe mais amargor. Por outro lado aqueles que são moralmente bons nunca gozam o máximo do prazer aqui embaixo porque sabem que uma felicidade muito maior os aguarda no Céu. Mas deixando de lado as conjecturas, seja lá qual for a razão, a verdade que permanece é que na cruz Nosso Senhor demonstra um tipo de Amor que não pode tomar outra forma quando é contraposto ao mal, senão a forma de dor.
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Para vencer o mal com o bem, uma pessoa deve sofrer injustamente. A lição do Crucifixo então é que a dor nunca pode ser separada ou isolada do amor. O Crucifixo não significa dor; significa sacrifício. Em outras palavras, ele nos diz em primeiro lugar que dor é sacrifício sem amor e em segundo, que sacrifício é dor com amor.
Primeiro, dor é sacrifício sem amor. A Crucifixão não é a glorificação da dor pela dor. A atitude cristã da mortificação algumas vezes é mal interpretada como sendo uma idealização da dor... como se nos tornássemos mais agradáveis a Deus quando sofremos do que quando nos alegramos.
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Não! A dor em si mesma não possui nenhuma influência santificante! O efeito natural da dor é nos individualizar, centralizar nossos pensamentos em nós mesmos e fazer de nossa enfermidade o pretexto pra tudo quanto é conforto e atenção. Todas as aflições do corpo, tais como penitências e mortificações em si mesmo não tendem tornar o homem melhor. Aliás, frequentemente tornam o homem pior. Quando a dor é divorciada do amor ela leva o homem a desejar que os outros estejam como ele está, ela o torna cruel, cheio de ódio, amargura. Quando a dor não é santificada, ela deixa cicatrizes, queima todas as mais finas sensibilidades da alma deixando-a brutalmente desfigurada. Dor como simples dor então não é um ideal: torna-se uma maldição quando é separada do amor, pois ao invés de tornar uma alma melhor a torna pior.
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Agora contemplemos o outro lado da figura. A dor não é pra ser negada e nem pra fugirmos dela. É pra ser encarada com amor e vivida como sacrifício. Analise sua própria experiência e verá que muitas vezes seu coração e mente lhe dizem que o amor é capaz de superar de algum modo seus sentimentos naturais acerca da dor, que algumas coisas que poderiam parecer dolorosas tornam-se alegria quando você percebe que podem beneficiar o próximo.
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Em outras palavras, o amor pode transformar a dor em sacrifício agradável, o que é sempre uma alegria. Se você perde por exemplo, uma certa quantidade de dinheiro, tal perda não poderia ser aliviada pela compreensão de que talvez aquele dinheiro foi encontrado por uma pobre alma que tinha mais necessidade do que você? Se sua cabeça está latejando de dor e seu corpo extenuado por uma noite de vigília ao lado da cama de seu filho doente, não seria essa dor aliviada pelo pensamento de que foi através desse amor e devoção que aquela criança conseguiu superar a enfermidade? Você jamais poderia ter sentido aquela alegria e nem ter tido a mínima idéia do tamanho do seu amor se você tivesse se negado a fazer aquele sacrifício. E se o seu amor não estivesse presente, então aquele sacrifício teria sido apenas dor, incômodo e aborrecimento.
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A verdade gradualmente emerge quando percebemos que a nossa profunda felicidade consiste no sentimento de que o bem ou benefício do próximo foi conquistado através do nosso sacrifício. O motivo por que a dor é amarga é porque não temos ninguém para amar e por quem nós deveríamos sofrer. O amor é a única força do mundo que pode tornar a dor suportável e a faz mais do que suportável ao transformá-la na alegria do sacrifício.
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Agora, se a escória da dor pode ser transformada no ouro do sacrifício pela alquimia do amor, então daí se segue que nosso amor se torna mais profundo, a sensação de dor diminui e cresce nossa alegria no sacrifício. Mas não podemos esquecer que não existe amor maior do que o amor Daquele que entregou Sua própria vida por Seus amigos. Portanto, quanto mais intensamente nós amarmos os Seus santos propósitos, quanto mais zelosos formos por Seu Reino, quanto mais devotados formos pela maior Glória de Nosso Senhor e Salvador, mais nos alegraremos em qualquer sacrifício que possa trazer uma só alma para seu Sacratíssimo Coração. Tal é o motivo pelo qual São Paulo se gloriava em suas enfermidades e alegrias e que os Apóstolos se alegravam quando podiam sofrer por Jesus por quem eles tanto amavam.
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Não é de se admirar que os maiores santos sempre disseram que a melhor e maior das graças que Deus havia concedido-lhes era o mesmo privilégio concedido ao seu Divino Filho: ser usado e sacrifícado por uma causa mais elevada. Nada poderia dar-lhes maior satisfação do que renovar a vida de Cristo em suas próprias vidas, cobrir seus corpos com os mesmos sofrimentos sofridos por Cristo em Sua dolorosa Paixão. O mundo tenta eliminar a dor. O Crucifixo a transforma através do amor recordando-nos que a dor vem do pecado enquanto o sacrifício vem do amor e que não há nada mais nobre do que o sacrifício.
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O Mundo não pode dispensar o Cristo em Sua Cruz. Eis o motivo porque o mundo é triste: por que se esqueceram de Cristo e da Sua Paixão. E quanto desperdício de dor há neste mundo! Quantas cabeças que padecem dos mais diversos tipos de dor sem jamais terem se unido à Cabeça coroada de espinhos pela Redenção do mundo; quantos pés latejam de dor sem jamais terem se aliviado pelo amor Daquele cujos pés subiram descalços a colina do Calvário; quantos corpos feridos existem que não conhecem o amor de Cristo por eles. Esses não conhecem o amor que pode aliviar suas dores. Quantos corações que sofrem e padecem porque não possuem aquele amor do Sacratíssimo Coração; quantas almas que só conseguem enxergar a cruz ao invés do Crucifixo! Almas que possuem dor sem sacrifício, almas que nunca aprendem que é pela falta de amor que a dor cresce, almas que perdem a alegria do sacrifício porque não sabem o que é amar. Oh! Quão doce é o sacrifício daqueles que sofrem porque amam o Amor que sacrificou-se por eles numa cruz. Apenas para essas almas é possível compreender os santos propósitos de Deus, apenas aqueles que caminham pela noite escura são capazes de contemplar as estrelas.
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fonte:Publicado originalmente no site AgnusDei .Tradução de Gercione Lima.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Universidade Harvard dá razão ao Papa na luta contra AIDS






Estudo realizado a partir do caso do Zimbábue
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ROMA, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Um estudo realizado pela Universidade Harvard deu razão à posição de Bento XVI sobre a AIDS, afirmando que um comportamento sexual responsável e a fidelidade ao próprio cônjuge foram fatores que determinaram uma drástica diminuição da epidemia no Zimbábue.
Quem explica, em sua última pesquisa, é Daniel Halperin, do Departamento de Saúde Global da População da universidade norte-americana, que, desde 1998, estuda as dinâmicas sociais que causam a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis nos países em vias de desenvolvimento.
Halperin usou dados estatísticos e análises sobre o estudo de campo, tais como entrevistas e focus group, o que lhe permitiu coletar depoimentos de pessoas que pertencem a grupos sociais mais desfavorecidos.
A tendência de dez anos é evidente: de 1997 a 2007, a taxa de infecção entre adultos diminuiu de 29% a 16%. Após sua pesquisa, Halperin não hesita em afirmar: a repentina e clara diminuição da incidência de AIDS se deve "à redução de comportamentos de risco, como sexo fora do casamento, com prostitutas e esporádico".
O estudo, publicado em PloSMedicine.org, foi financiado pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, da qual Halperin foi conselheiro, e pelo Fundo das Nações Unidas para a População e Desenvolvimento.
"Com este estudo, Halperin promove uma reflexão séria e honesta sobre as políticas até agora adotadas pelas principais agências de combate à AIDS nos países em desenvolvimento", afirma o jornal L'Osservatore Romano, ao dar a notícia, em sua edição de 26 de fevereiro.
Segundo o estudo, fica claro que a drástica mudança no comportamento sexual da população do Zimbábue "recebeu o apoio de programas de prevenção na mídia e de projetos educativos patrocinados pelas igrejas".
Poucos anos atrás, Halperin se perguntava como é possível que as políticas de prevenção "mais significativas tenham sido feitas até agora baseando-se em evidências extremamente fracas", ou seja, na ineficácia dos preservativos.
Em suma, segundo o estudo de Halperin, é necessário "ensinar a evitar a promiscuidade e promover a fidelidade", apoiando iniciativas que visem a construir na sociedade afetada pela AIDS uma nova cultura.
Como disse Bento XVI, é necessário promover uma "humanização da sexualidade".
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.fonte:http://www.zenit.org/article-27357?l=portuguese

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

João Paulo II operava milagres em vida

O jornal espanhol La Razón recolheu na edição de 2 de dezembro, uma série de curas milagrosas atribuídas à intercessão do Papa João Paulo II quando estava vivo e que por pedido do recordado Pontífice, nunca foram difundidas nem admitidas publicamente.

Há poucos dias, estando de visita na Argentina o ex-secretário de João Paulo II e hoje Arcebispo de Cracovia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, reconheceu ante os jornalistas que durante a vida de João Paulo II houveram fatos inexplicáveis que se mantiveram sob discrição porque ele mesmo o tinha proibido.

Segundo La Razón, possivelmente o primeiro milagre do Papa João Paulo II foi o da mãe de família inglesa Kay Kelly ocorrido em março de 1979. Tinha dedicado muitos anos a juntar dinheiro para os doentes de câncer e ela mesma contraiu a enfermidade.

Viajou a Roma com uns bilhetes, presente dos Cavaleiros de Colombo por seu trabalho solidário, aí participou de uma reunião semi-privada com o Papa e outros doentes. "Falaram, ele assinou uma foto para seu filho, abraçou-a e lhe disse: «Estou muito orgulhoso de você, você é uma mãe maravilhosa». Quando voltou para Liverpool, seu câncer tinha desaparecido", recorda La Razón recolhendo testemunhos da causa de beatificação e livros de vaticanistas como "Santo Subito" de Andrea Tornielli ou "Milagres de João Paulo II" do polonês Pawel Zuchniewicz.

Este último recolhe também casos recentes como o um adolescente polonês de nome Rafal, a quem recebeu em 1 de julho de 2004. O jovem, procedente do Lubaczow, padecia de um linfoma incurável que desapareceu justo depois de sua audiência privada com o Pontífice.

Além disso, sustenta que "na Jornada Mundial da Juventude de Toronto, em 2002, o Papa rezou por Angela Baronni, de 16 anos, com câncer de ossos; impôs-lhe as mãos e fez nela o sinal da cruz. Desapareceu todo rastro do câncer".

"Em 1980, o australiano Emil Barbar, de 29 anos, com uma paralisia cerebral que o impedia de caminhar e dificultava a fala, chamou a atenção de João Paulo II durante uma audiência com doentes na praça de São Pedro. O Papa o beijou na cabeça. Sua mãe chorava. «Levem-no a Lourdes, e verá que ele caminhará», disse o Pontífice, e deu-lhes de presente uma cruz e um terço. Emil se banhou na piscina do santuário de Lourdes e seis semanas depois caminhava", acrescenta o jornal espanhol.

Do mesmo modo, afirma que "há vários testemunhos de mulheres que dizem que a oração do Papa as ajudou a conceberem ou darem à luz. Uma católica da China radicada em Vancouver, Canadá, a senhora Lieu, acudiu como peregrina a Roma depois de ter sofrido três abortos naturais. Em uma audiência contou ao Papa seu problema. Ele disse que ela teria um filho e fez o sinal da cruz em sua cabeça. Ao voltar para o Canadá, comprovou que estava grávida, o menino nasceu bem e se chamou João Paulo Lieu. Nos testemunhos da causa há outros similares".

O jornal também recolhe o caso do mexicano Heron Badillo, filho do político esquerdista Felipe Badillo. "Tinha cinco anos e estava doente de leucemia quando o apresentaram ao Papa em Zacatecas, no norte do México, em 12 de maio de 1990. Ele se desviou do seu trajeto para impor-lhe as mãos e o beijou. O menino, depois de 15 dias de rejeitar alimentos, começou a comer, e desapareceu sua doença".

La Razón também recorda ao Cardeal italiano Francesco Marchisano, amigo pessoal do Papa. No ano 2000, o Cardeal logo que podia falar por um engano ao ser operado da carótida. "O Papa o acariciou na zona operada. «O Senhor te devolverá a voz. Eu rezarei por ti», disse-lhe. Pouco depois ficou curado".

"Outro caso documentado é o da freira colombiana Ofelia Trespalacios. Sofria desde os 20 anos de uma doença que lhe causava desmaios e paralisia. Em 1984, em uma audiência em Roma, o Papa pôs as mãos sobre a face da religiosa e orou por ela. Abençoou-a e sorriu. A enfermidade da mulher desapareceu por completo", conclui La Razón.
 
Diante disso, só podemos dizer: João Paulo II, intercedei por nós.